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terça-feira, 6 de março de 2012

Experimente flying, a ioga antigravidade



Fazer ioga deitado na rede, que tal? Enquanto você respira profundamente, estica e torce o corpo ou fica de ponta-cabeça, um tecido elástico preso ao teto sustenta seu corpo, o faz balançar, voar.

A ioga antigravidade virou moda nas academias norte-americanas, especialmente em suas versões mais amigáveis ao público que não tem um longo treinamento nas práticas.
Um dos motivos da popularidade é a diversão. Quase todo mundo gosta de se sentir flutuando ou de se achar um artista do Cirque du Soleil em pleno voo acrobático.

O outro é que a tal da rede (parece um lençol pendurado pelas duas pontas) facilita a execução e a manutenção das posições. 

O tecido é útil não só na hora de se agarrar nele em busca de equilíbrio mas também como apoio para o peso do corpo. O alívio na força da gravidade (que explica o nome da técnica) permite movimentos mais amplos e manobras mais complicadas, como ficar de cabeça para baixo. 

"Uma vantagem dessa prática é aumentar o tempo em que a pessoa permanece nas posturas invertidas", diz Beatriz Kimura, professora de "flying yoga'' na academia Cia. Athletica, em São Paulo. 

Beatriz, que se formou no método Iyengar na Índia, conheceu a técnica antigravidade nos Estados Unidos. Segundo ela, as aulas das academias americanas incluem também elementos de pilates, acrobacia e dança. 

Mas a ideia central, segundo a professora, tem muito a ver com o método criado pelo mestre indiano B. K. S. Iyengar, que faz uso de acessórios, como faixas que prendem e sustentam o corpo, para a pessoa poder atingir a postura desejada. 

Anna Ivanov, coordenadora do Centro de Estudos de Yoga Narayana, em São Paulo, diz que a ioga aérea é basicamente uma adaptação das técnicas de circo para os ásanas (posturas) da ioga.

"Os ásanas são milenares, mas a técnica é moderna."

Anna não é contra a modernização, mas recomenda que o aluno tenha antes algumas aulas no solo para entender melhor de que se trata e fazer as posturas certas.

Em algumas posições, o tecido, em vez de facilitar, força mais as extensões. Por isso, em posturas como as que acentuam a curvatura da coluna lombar, é preciso tomar bastante cuidado para não se machucar. 

BARATO
 
Um dos grandes baratos da aula voadora é quando você se convence de que está bem seguro pelo tecido e se joga na postura invertida. 

Como se fica mais tempo pendurado do que seria possível para um iniciante, há gente que atinge algo como um estado de consciência alterado já na primeira aula. 

"Dá barato mesmo", diz a professora de ioga Marcia Gorenzvaig, que não é especializada na técnica, mas já participou de algumas aulas. Gostou.

"Senti que [a aula] ajudou a desobstruir muito mais rápido as vias aéreas, o que para mim é um alívio. E é uma aula muito relaxante", diz ela.

Uma das vantagens de haver uma larga faixa de tecido sustentando a pessoa é que não há pressão de todo o peso do corpo sobre o pescoço. Assim, é mais fácil alongar e relaxar essa musculatura.

Tudo isso ajuda, mas não quer dizer que a aula não seja puxada. 

A publicitária Célia Marques, 30, surpreendeu-se com o suadouro e a força que teve de fazer durante sua primeira aula de "flying yoga".

"Eu faço muita musculação e pensei na ioga como uma coisa mais leve. Mas vi que é também um treino de força e foi puxado porque trabalha os músculos de uma forma diferente."

Para o administrador de empresas Daniel Ávila, 30, esse tipo de aula substitui a malhação tradicional feita com pesos e aparelhos.

"Nunca entrei em uma sala de musculação", diz ele, que mantém a forma com aulas de ioga e de circo.

Como na ioga de solo, músculos peitorais, braços, abdome e glúteos são muito solicitados. Relaxar mesmo, só no final da aula, que sempre acaba com um balancinho na rede de tecido elástico. 

Uma nova atividade de ioga, diferenciada que dá a sensação agradável de estar flutuando! experimente.

ONDE PRATICAR
Cia. Athletica

Um comentário:

  1. Vc. Conhece algum lugar para fazer o curso de flying yoga. Se sim me avise betecan@hotmail. Com. Obrigada

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