Conheça o murumuru, um ativo nacional
que promete hidratação e nutrição intensiva aos fios. Será o novo argan?
A manteiga de murumuru, quando presente
em produtos para cabelo, doma os fios e promove uma ação antifrizz
A semente de uma palmeira da região
amazônica tem dado o que falar. É que dela é extraído um óleo que tem feito um
sucesso daqueles em produtos de beleza! De seu óleo é produzida uma manteiga
que ajuda a tratar a pele e os cabelos. "Também usada em cosméticos como
hidratantes e batons, a manteiga de murumuru é emoliente e nutritiva",
conta Maya Colombani, diretora da L'Oréal, que lançou uma linha capilar com o
ativo. E a manteiga dominou de vez a fórmula de xampus, condicionadores,
máscaras... e provou que é um produtinho brasileiro dos bons! Entenda por que
você não vai mais conseguir ficar sem ela.
Por que usar?
Produtos com manteiga de murumuru são
ideais para cabelos volumosos, típicos das brasileiras. "Eles domam os
fios e têm ação antifrizz", explica Maya. Também são indicados para tratar
os fios danificados pela ação do vento, sol, chapinha e até da tintura. O
efeito você vê de cara: menos volume e muito mais brilho! A longo prazo, você
ganha fios hidratados e menos elásticos. E, pela matéria-prima ser nacional,
esses produtos são bem mais baratos que o argan e monoi, por exemplo. Ou seja:
motivos não faltam para você investir nos cosméticos com a famosa manteiga!
Argan ou murumuru?
Rica em ácidos láurico, mirístico e
oleico, a manteiga de murumuru hidrata, nutre e amacia a pele. Nos cabelos,
além de todos esses benefícios, ainda controla o volume. O óleo de argan, por
sua vez, é rico em ácidos oleico e linolênico e forma uma película protetora
nos fios, selando as cutículas. Por isso, é preciso estar atenta às
necessidades de seus cabelos. Se eles estão hidratados e só precisam de
proteção e brilho, o argan pode ser uma boa pedida. Mas, se a tintura e a
chapinha deixaram seus fios bastante ressecados e quebradiços, prefira a
manteiga. Ela é uma boa escolha para quando a cabeleira está bem detonada.
Aliados poderosos
A manteiga de murumuru têm aparecido na
formulação de diversos produtos, principalmente em máscaras condicionadoras:
1. O xampu Multi-Controle hidrata fios
volumosos, L'Oréal Professionnel, R$ 54*
2. O leave-in repara as pontas duplas, Natura, R$ 22,50*
3. Rico também em jojoba, o Moisture Recovery condiciona cabelos secos, Joico, R$ 91,46*
4. O condicionador Curly ativa os cachos, Charis, R$ 31,90*
2. O leave-in repara as pontas duplas, Natura, R$ 22,50*
3. Rico também em jojoba, o Moisture Recovery condiciona cabelos secos, Joico, R$ 91,46*
4. O condicionador Curly ativa os cachos, Charis, R$ 31,90*
5. O xampu ideal para fios escuros Blackway
não tem sal, Sachê, R$ 22*
6 .Óleo capilar com açaí, coco e ervamate, Mutari, R$ 57,60*
7. O leave-in Nutrity protege contra a ação do sol, Le Cliqué, R$ 51*
7. O leave-in Nutrity protege contra a ação do sol, Le Cliqué, R$ 51*
*Preços pesquisados em junho/2013
Óleo capilar da linha Absolut Control da
L'Oréal
Promete brilho, hidratação e controle de
volume com muita leveza. O ativo, murumuru, é ingrediente brasileiríssimo
O Amazonian Oil na embalagem e ao lado
da manteiga e das sementes de murumuru
Foi andando pelas ruas do Rio de Janeiro
que a francesa Maya Colombani, diretora de desenvolvimento da divisão de
produtos para cabelos da L'Oréal, teve a ideia de criar uma linha que atendesse
a uma das principais necessidades das mulheres de raças mil do país: controlar
o volume dos fios. Não seria o primeiro lançamento do tipo, você dirá. De fato,
mas o que chama a atenção é seu ativo principal, pra lá de brasileiro: o murumuru.
A manteiga, extraída dessa semente que cresce em uma palmeira superespinhenta
na floresta amazônica, é a estrela da composição do Amazonian Oil,
lançamento que chega aos salões em agosto. O óleo capilar vai completar a linha
Absolut Control Professionnel, 100% feita no Brasil, lançada em janeiro com
xampu, condicionador, cleansing balm, creme para pentear, máscara e ampola.
O MdeMulher foi
convidado a conhecer o processo de coleta das sementes e processamento do óleo
de murumuru feito pela fábrica da Beraca em Belém, no Pará. Via cooperativa, a
empresa mobiliza comunidades extrativistas, que tiram parte de seu sustento da
coleta sustentável de sementes, folhas e frutos cada vez mais usados em
cosméticos - castanha-do-pará, buriti e andiroba ficaram famosos em fórmulas de
cremes e óleos corporais da Natura; copaíba, açaí, cupuaçu e pau-rosa são
comuns em marcas locais como Chamma da Amazônia e Juruá. Mas a coisa toma ainda
maior proporção quando uma empresa do tamanho e importância da L'Oréal investe
em um ativo nacional - a linha deve ser, logo mais, exportada para o Japão, já
que cai bem nos fios grossos das japonesas, que gostam de vê-los bem lisos.
Pensando alto: será que eles vão saber pronunciar murumuru?
Pronúncia à parte, o benefício da
semente que tem forma de gota (veja a referência ao formato na embalagem do
óleo) entrega o que promete: hidrata, dá brilho, é anti-frizz. Com dois plus: é
muito cheiroso e é mesmo superleve. E olha que o produto foi testado nas pontas
do cabelo comprido, ondulado e fino, desta repórter que vos escreve. Sua
emoliência é garantida pela alta concentração de ácidos graxos (láurico 47%,
mirístico 26%, oleico 11%).
A expectativa da marca é a mais positiva
possível, baseada em números de pesquisas da empresa que contam, por exemplo,
que 16% das mulheres nascem com cabelos lisos no Brasil, mas que 42% têm
cabelos lisos. Ou seja: o desejo de ter os fios sob controle é imperativo no
país. Baseada em outros números importantes - o de que 80% das mulheres
brasileiras frequentam salões de beleza (IBOPE) e de que na média elas usam, em
casa, de quatro a cinco produtos para os cabelos (Uses & Attitudes) -, a
L'Oréal incluiu o óleo em serviços para salão, como a escova de murumuru, o
multicontrole capilar (tratamento intensivo para disciplina) e o powerflash
control (para cabelos danificados). Tanto o óleo quanto os procedimentos estarão
disponíveis em salões do Brasil a partir de agosto. Em tempo: o Amazonian Oil
custa R$ 122*.
Enquanto isso, os testes com ativos nacionais seguem a mil no laboratório da empresa, no Rio. O que mais virá por aí para conquistar o mundo?
Enquanto isso, os testes com ativos nacionais seguem a mil no laboratório da empresa, no Rio. O que mais virá por aí para conquistar o mundo?
A noz do murumuru é branquinha por
dentro. Mas para revelá-la é preciso quebrar a dura casca da semente com
martelo, uma a uma, e só então enviar a noz para processamento
*Preço pesquisado em junho/2013
Sempre uma novidade maravilhosa em produtos para cabelos!
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