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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Estresse dói, sim


Confira dicas para você reverter os danos que as pressões físicas, mentais e emocionais causam à sua saúde

POR QUE A DOR VEM DO STRESS

O que você sente quando quase bate o carro, não entrega aquele relatório no prazo ou fica sabendo que um conhecido talvez sofra de uma doença grave? Medo, certo? Pois saiba que essa é uma das emoções negativas que mais provocam contrações musculares.

Olhando por esse ângulo, quase cem por cento da população deveria sofrer de alguma dorzinha... Mas isso não acontece porque a reação normal do corpo e do cérebro é lutar contra o que faz mal. ''Uma vez superado o perigo, a tensão diminui, a circulação volta ao normal, as funções digestivas são retomadas, os hormônios se reequilibram, a cólera desaparece'', explica Ingrid Bacci, autora do livro Livre-Se Facilmente da Dor Crônica (Cultrix).

Se a sua vida fica à mercê de forças fora de seu controle e você ainda se cobra por estar de mãos atadas, todos os seus sistemas paralisam. ''Os músculos, em vez de contraírem e relaxarem momentaneamente, permanecem rígidos'', explica a terapeuta em seu livro. ''Eles desenvolvem um hábito de tensão que faz com se cansem com uma facilidade cada vez maior. Essa fadiga muscular se reflete como dor'', completa ela.

Em geral, sente esse efeito ruim quem não coloca para fora os sentimentos. Faz de tudo para não explodir de raiva e magoar um parente, por exemplo, temendo a reação dele. Não dá a sua opinião por crer que ela vale menos que a dos outros. A dura verdade é que você até pode se calar, mas não deixará de se consumir por dentro.

Confira nos próximos slides algumas das técnicas sugeridas pela terapeuta Ingrid para combater o stress físico e o emocional. A dor crônica não vai desaparecer assim que você começar a adotá-lo. Mas esse é o primeiro passo para ficar atenta ao seu corpo como um todo. A tendência é que, aos poucos, se sinta mais relaxada, mais encaixada, menos reprimida e mais feliz na própria pele.


CORPO EM MOVIMENTO


O ponto de partida é prestar atenção em sua respiração. Se ela for contida - superficial e rápida ou desigual e forçada -, vai se traduzir em esforço extra, ansiedade ou frustração, perda de mobilidade e dor.

Quando você não inspira e expira o ar de forma plena e profunda, o diafragma fica rijo e só se move com esforço, fazendo os outros músculos se contraírem também. O exercício de respiração meditativa, é a base do processo de autocura.


A TÉCNICA DA RESPIRAÇÃO MEDITATIVA


Escolha um local tranqüilo onde não seja interrompida por de cinco a 20 minutos. Deite-se no chão. De olhos fechados, observe as sensações dos pés. Suba pelos tornozelos, panturrilhas, coxas... até o rosto. Se notar diferença como formigamento ou calor, sentir-se mais pesada ou leve como se flutuasse, sinal de que relaxou.

Coloque as mãos onde percebe melhor a respiração (peito, diafragma ou barriga). Não ligue para os pensamentos que passarem pela cabeça. Mantenha a concentração nas mãos. Aos poucos, começará a sentir corpo e mente mais tranquilos.

Sem esforço, adotará a respiração diafragmática. Tente perceber como ela toca suas vísceras, induzindo-a a concentrar-se em si mesma. Note também a carícia na palma das mãos. Se estavam sobre o peito, imagine a sensação indo para a barriga, e vice-versa. Da barriga, vá até a pelve. Desça as mãos pelo corpo até sentir o ar inundando todo o seu tronco. Quando estiver pronta para encerrar, abra os olhos.

Pratique diariamente, durante um mês ou mais, até reeducar-se.


Princípio para correção do alinhamento


Outra forma de aliviar o stress físico é acertar a postura. Quando ela está incorreta, você coloca pressão nas articulações, contribuindo para a artrite, a degeneração de disco, o desgaste de cartilagem e as inflamações. Além disso, os músculos são obrigados a assumir o peso do corpo, contraindo-se.

Acostume-se a respirar profundamente. Assim, usará os músculos em vez dos ossos para suportar seu peso.

Preste atenção em onde descarrega seu peso ao se sentar, quais músculos põe em ação ao se levantar. Quanto mais entender seu corpo, mais fácil será substituir hábitos que provocam dor pelos que propiciam bem-estar.

Guie-se pelo princípio da facilidade. Ou seja, quando sentir prazer e descontração durante um movimento, sinal de que está fazendo bem ao seu corpo.

Pare de se concentrar no que quer fazer (chegar rápido a algum lugar, por exemplo) e foque em manter o corpo alinhado.


Emoções liberadas


Muita gente julga que parecerá fraca, piegas, autocondescendente ou egoísta ao expressar os sentimentos. E se retrai por recear a reação alheia. Será o seu caso? Se sim, tente dizer: ''Preciso de sua ajuda. Sinto...''

Também vale reduzir o ritmo do cérebro: uma mente tagarela é sinal de que não foca em si mesma. Acontece quando acorda e faz mentalmente a longa lista das tarefas do dia. Enquanto isso, os músculos ficam tensos e a respiração, oprimida... Se contiver a ansiedade, a dor física se dissipará.



TÉCNICA ANTI-REPRESSÃO DA RAIVA


Se você engole sapos e acumula tensões, alimenta um grande stress interior, que pode se expressar na forma de dor. Digamos que o que a incomoda seja a inveja de sua amiga. Pare de se forçar a compreender os motivos dela. Faz mal a você? Respeite-se admitindo essa verdade. Assuma qual o real peso do problema, em vez de reprimi-lo, e coloque limites.


Eexercício para contatar seu íntimo


De noite, na cama, desacelere o hemisfério direito do cérebro atentando para a respiração. Por de cinco a dez minutos, concentre-se na parte do corpo que chamar a sua atenção. Observe como ela se comporta. Gradualmente, essa sensação se modificará. Talvez fisicamente. Talvez emocionalmente também.

Sentiu dor? Espere que passe. Teve cólera, tristeza ou medo? Respire fundo e vivencie o sentimento. Tente descrevê-lo em voz alta. Quanto melhor explicá-lo a si mesma, mais claro ficará. Faça anotações começando com ''Eu sinto''. E, assim, vá liberado as emoções que causam dor.

Plano para superar método do conflito


Expor um ponto de vista diferente faz parte de um relacionamento saudável, sabia? Se não consegue falar honestamente com alguém, questione-se: ''Estou com medo de represálias? Esse receio tem razão de existir?''

Se, por exemplo, ir àquela festa só para agradar à anfitriã fará você se sentir estressada, aprisionada... seus músculos reagirão. Se não tem prazer no que faz, ouse não fazer mais. Mesmo sob uma chuva de críticas. Seu corpo vai agradecer!


Soluções para o estresse existem como vimos mas em grande parte depende realmente de você mesma! Não é o fim, mas sim um grande começo para uma vida melhor com dicas para o relaxamento tão merecido!

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